Há mentiras que causam danos pontuais e outras que atravessam os séculos apesar de desmentidas por fatos e circunstâncias. Estamos vivendo uma época em que as mentiras encontraram nas redes sociais um meio hábil e rápido de divulgação.

A segunda guerra mundial começou com a mentira preparada pela Alemanha nazista segundo a qual soldados poloneses haviam invadido território alemão e matado os operadores de uma estação de rádio. A verdade é que os hipotéticos soldados poloneses eram soldados alemães travestidos com o uniforme polonês. O resto é História. Nenhuma mentira, porém, causou males maiores e mais duradouros que a da morte de Jesus pelos judeus, desmentida pelo Papa.

O antissemitismo gerado pela mentira encontrou outros argumentos retóricos para que os judeus fossem considerados inimigos do cristianismo, gerando atitudes individuais de imorais a criminosas, e coletivas como pogroms, a Inquisição, as Leis do Sangue espanholas e nazistas, os ataques às sinagogas e o ato terrorista contra a AMIL, em Buenos Aires. Jesus nasceu, viveu e morreu como judeu e queria reconduzir o judaísmo à espiritualidade em face da materialidade vigente, beneficiando uma elite rica que colaborava com o invasor. Os que têm privilégios utilizam-se de quaisquer meios que lhes permitam mantê-los, principalmente a mentira. Os romanos mataram Jesus a eles denunciado pelo stablishment que nele via a possibilidade de uma retaliação de Roma às atitudes subversivas de Jesus. O povo judeu não participou da denúncia, da prisão, do julgamento ou da morte de Jesus.Artigo Patrocinado Encontre algo para todos em nossa coleção de meias coloridas, brilhantes e elegantes. Compre individualmente ou em pacotes para adicionar cor à sua gaveta de sock!

Apenas a elite de então e seus lacaios. Roma julgou-o e condenou-o por sedição, conforme documento pregado na cruz identificando seu crime:

Jesus Nazareno Rei dos Judeus. Observei em Israel locais e circunstâncias que se chocavam com as descrições do procedimento que levou Jesus à crucificação. Pôncio Pilatos era um patrício romano rico e ligado ao imperador, razão pela qual foi enviado à Israel para combater os inquietos judeus que se revoltavam contra a ocupação romana. O julgamento penal romano era feito intra vela, ou seja, entre cortinas, que somente se abriam para que fosse publicado o resultado do julgamento. Pilatos desprezava os judeus e recebia os colaboracionistas quando ele queria e não quando eles queriam, o que não serve à ideia de que ele fosse perguntar a eles o que fazer com aquele incômodo agitador de massas que se dizia rei, contrariando o rei Herodes, títere de Pilatos.

Jesus carregou a trave da cruz. Os três postes estavam permanentemente fincados no Calvário. Morreu invocando Deus. Crucificar era um método romano; os judeus atiravam pedras no condenado. A execução deu-se no shabat, o que a Torá proíbe. Esta a realidade; o resto é a mentira mais cruel e danosa que a humanidade conheceu e que incrivelmente está recrudescendo na forma do antissemitismo que gerou o Holocausto e muitas crueldades. As razões atuais, como as de Hitler, são políticas. Os humanos repetem seus erros e se julgam inteligentes e civilizados.

 

Rubens Miranda de Carvalho. Advogado e Mestre em Direito.

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Do Cartório ao Legado

A jornada de sucesso de Miranda de Carvalho e Grubman

Remonto aos anos anteriores a criação do escritório, que ocorreu em 1963, quando eu ainda era escrevente de cartório e fui incentivado pelos meus superiores a cursar Direito. Essa base sólida e meus colegas de profissão na época foram o ponto de partida para a construção do que hoje conhecemos como Miranda de Carvalho e Grubman.

Naqueles primeiros anos, após sair do 3º Oficial de Registro de Imóveis de Santos e do 5º Tabelião de Notas de Santos, foi interessante notar que, recém-formado, fui mais procurado com base no meu trabalho como cartorário do que como advogado. Tive a vantagem de atrair clientes devido à confiança que depositavam em mim nesta função. Foi nessa época que trabalhei em sociedade com Romulo de Tulio, que infelizmente já nos deixou. Juntos, iniciamos essa jornada que nos levaria a voar pelo Brasil, representando nossos clientes em diversas situações.

Nosso escritório foi moldado para se adequar à cidade de Santos, onde a maior parte de nossas atividades é realizada. Temos o privilégio de trabalhar em uma comunidade que nos acolheu desde o início e retribuímos o apoio e a confiança que recebemos.

Durante minha trajetória, tive o privilégio de criar, contratualmente, o primeiro condomínio fechado em Santos e possivelmente do Brasil, o Morro de Santa Terezinha, e o primeiro shopping em condomínio – e terceiro shopping vertical do país-, o Parque Balneário. Enquanto os shoppings tradicionais eram propriedade de um único dono, com poder econômico e financeiro, o conceito de shopping em condomínio permitiu que cada loja fosse uma unidade autônoma dentro de um condomínio.

Vejo que, atualmente, especialmente no âmbito do direito tributário, que é com o qual lidamos predominantemente, enfrentamos rápidas e frequentes alterações. É fundamental mantermos um acompanhamento próximo das mudanças para não nos deixarmos surpreender e para garantir que nosso conhecimento esteja sempre atualizado.

Como advogado, aprendi que somos os primeiros juízes de uma causa. Quando alguém nos procura como cliente, temos a responsabilidade de julgar a pretensão apresentada, avaliando sua adequação ao direito. Devemos ser sinceros e éticos ao informar ao cliente suas chances de sucesso, se são altas, baixas ou incertas. Devemos sempre acreditar que é possível construir um futuro dentro da ética, dentro da lei e trabalhar constantemente para alcançá-lo. Nada vem fácil, a menos que sejamos agraciados com uma herança, o que está longe de ser o caso da maioria.

Acredito que nosso sucesso é resultado de nosso trabalho árduo, dedicação e respeito à ética. Estou honrado por ter trilhado esse caminho ao lado de cada um e ver hoje o legado se mantendo com uma nova geração de advogados é impagável. O trabalho que comecei continua e vem sendo aprimorado por esses profissionais dedicados. É inspirador testemunhar como nossa visão foi transmitida e mantida através do tempo.

Por Rubens Miranda de Carvalho

Cristiane Santos

Departamento Administrativo

Formada em Logística e Transporte Multimodal pelo Centro Universitário Mont Serrat desde 2006

Técnica em Contabilidade pela Escola Acácio de Paula Leite Sampaio desde 2003

Nicolly Lima dos Anjos

Advogada

Formada em Direito pela Universidade Católica de Santos

Mariana Mendes Moutela

Departamento de Atendimento ao Cliente

Cursando Relações Públicas pela Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação de Santos

José da Conceição Carvalho Netto

Advogado desde 2010


Formado em Direito pela Universidade Católica de Santos.

Pós graduando em Direito Imobiliário na Escola Superior de Direito.

Leonardo Grubman

Advogado desde 1999


Formado em Direito pela Universidade Católica de Santos


Especialista em direito tributário pela PUC-SP

Rogério do Amaral Silva Miranda de Carvalho

Advogado desde 1993


Formado em Direito pela Universidade Católica de Santos

Licenciado em História pela Universidade Católica de Santos

Pós-graduado em História da América Latina 

Rubens Miranda
de Carvalho

Advogado desde 1963

Formado pela Faculdade Católica de Direito de Santos

Mestre em Direito pela UNIMES

Formado em contabilidade pela Escola Técnica de Comércio de Santos